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quarta-feira, janeiro 03, 2007

A minha primeira Barca! (Velha e de 1999)

Que dizer sobre este ícone Português?
É um facto que é dos poucos que consegue fazer jorrar rios de tinta mesmo quando não sai. Desde comuns e rasgados elogios, passando pelo reconhecimento de mudanças de estilo e terminando nas controvérsias geradas no seio deste nosso blog (perdoar-me-ão a imodéstia de terminar aqui), já quase tudo se disse. Deixaram-me poucos adjectivos e alguma polémica para navegar.

Assim, foi com grande expectativa que guardei uma destas garrafinhas para terminar o ano em beleza.

Tentando abstrair-me da parte cognitiva que uma garrafa deste peso sempre acarreta, arrastando consigo o subconsciente para um dos seguintes caminhos:
1- O de começar a moldar o gosto em função do peso da garrafa, desvalorizando as partes que menos agradam e sobreavaliando as restantes
2 – Pelo contrário, apimentar os sentidos no sentido de descontruirem os grandes mitos e as opiniões dominantes

Tentei fazer um esforço honesto de me isolar de toda a influência e de provar simplesmente o vinho.

O primeiro contacto que tive com a rolha, foi uma desilusão! Habituado a contrastes maiores entre a superfície que toca o vinho e a restante cortiça, e sempre céptico com os laivos que escorrem por um ou outro veio da cortiça, comecei logo ali a ter reminiscências de vinhos mais oxidados e de um estilo com o qual me identifico pouco.
No nariz constatei alguma terra, feno húmido e iodo. Naquele momento a decepção era uma certeza e passaram-me pela cabeça alguns grandes vinhos que poderia ter comprado com aquele dinheiro. Comentei na altura em tom de desilusão, que tinha uma garrafa de Herdade do Grous – 23 barricas que poderia atenuar o dano.

Deixei o vinho repousar algum tempo e depois servi umas amostras.
A cor não notava grande oxidação, embora não fosse um vinho retinto.
O aroma era fechado, sobressaindo umas notas de madeira intrigante e alguma compota. Na boca destacava-se por um polimento invulgar acompanhado por um final inebriante, tal a frescura e longevidade que conseguia atingir sempre num registo nobre e suave.

Decantei o vinho e foi servido cerca de uma hora mais tarde com a refeição.
A diferença aromática fazia-se notar, agora com alguma folha de charuto mais presente e caramelo derretido. Contudo, é na boca que este vinho marca a diferença, mantendo-se sempre nobre e sedoso, com um final longo arrebatador e sublime!

É um 5 rolhas sem qualquer dúvida!
Espero confirmá-lo algumas vezes no futuro! De preferência em prova cega, para não deixar que esta influência que não vou conseguir apagar, me turve os sentidos.
Abraço e bom ano,
Nuno

20 comentário(s):

Anónimo disse...

Y por ser curioso, amigo Nuno, esta maravilla ¿a qué precio se compró?
Un saludo cordial,
Joan / Joao

Anónimo disse...

Em primeiro lugar os meus parabéns por ter utrapassado com sucesso o chamado "sindroma Barca Velha". Lembro-me que quando provei o primeiro, há sempre aquele sentimento do «afinal é isto?» que nos faz perder um bocado a perspectiva. Depois você teve mais sorte que eu pois o primeiro que provei foi o 1995 e o "seu" 1999 é de facto muito melhor.
Não tenha tantas expectivas sobre a prova cega. Provavelmente não vai reconhecer o BV ou vai cotá-lo muito abaixo dos outros vinhos que fizerem parte da prova, sobretudo se forem Douro e de anos mais recentes. O que no BV é subtileza, finesse, elegância, nobreza, tudo isso sai completamente obscurecido pela força e pujança de algumas das novas bombas do Douro. Por muito treinados que estejamos o cansaço do nosso palato e demais sentidos leva-nos a realçar o que é evidente e a desvalorizar o que é subtil. Por alguma razão a Ferreira/Sogrape nunca sujeita este vinho a painéis comparativos com outros vinhos.... A menos que sejam todos do mesmo ano. Nesse caso pode ser interessante, por exemplo, provar em conjunto um Vale Meao 1999 (foi o 1º, lembra-se?) e agora o BV 1999.
Votos de Bom Ano

Anónimo disse...

Um grande Barca-Velha…a psicologia do gosto e a mentira da prova cega…

Começo por referir que compreendo a destrinça entre provar e beber mas esta dicotomia não é por ora relevante. Assim, considero que
as realidades temporais, espaciais e de circunstância fazem parte do contexto da prova. Mas a maior realidade assenta nas pessoas do provador e do vinho. Cada provador, cada vinho, têm características singulares reveladoras da sua "personalidade". Na relação estabelecida durante a prova ninguém está fora, ambos estão e são num espaço relacional. Não existe compreensão que não esteja situada. Não há acesso privilegiado a um vinho que se coloque fora da história e fora do nosso horizonte da compreensão. A esperança de uma interpretação sem preconceitos e sem pressupostos desaparece face ao modo como a compreensão opera. O que "aparece" do vinho ao provador, é aquilo que a tematização do mundo actuante na compreensão é capaz de trazer à luz. O encontro com a realidade não é o de um contexto exterior ao tempo ou ao espaço, exterior aos nossos próprios horizontes de experiências e de interesses, acontece num tempo e num lugar determinado. Ao defender a historicidade e posicionalidade da relação compreensiva não enveredo por um aspecto irrelevante e subjectivo (ou que na prática não tem qualquer utilidade); é um facto da situação interpretativa que em nada se altera caso o desprezemos. Ignorá-lo é enfraquecer a verdadeira concepção de interpretação cognitiva, conduzindo em casos extremos a crítica formalista. Compreender significativamente o que acontece quando o provador compreende o vinho, leva-nos a ultrapassar a definição dominante da situação interpretativa em termos do esquema sujeito-objecto. Uma abordagem deste tipo conduz-nos a uma concepção profundamente errada da compreensão.
Não podemos encarar a relação compreensiva como um mero meio de nos aproximarmos da realidade para a dominar e controlar. Não podemos encarar a tarefa como uma tentativa de dizer como se constrói uma visão correcta do mundo e como é que ela evolui, e por fim como tem êxito. A nossa tarefa é antes a de remoção de obstáculos à compreensão de modo a que um dia um evento compreensivo possa ocorrer em toda a sua plenitude e o vinho possa falar com verdade e força.
Pelo exposto, afirmo que, provar um barca-velha em prova cega não me teria permitido saborear o mito enquanto mito e aniquilaria a minha melhor construção do gosto…obviamente situada e condicionada por aquilo que já provei e por aquilo que ainda não bebi.
Um abraço e votos de um bom ano!

Anónimo disse...

Também deixei 2006 com BV de 99. Curiosamente não foi o único vinho, tintos bebemos também um Priorat 99, um Napa Valley 03. O BV provoca, para quem o bebe pela primeira vez, exactamente aquilo que o JGR diz. Concordo plenamente com quase tudo o que diz. penso que a maioria das pessoas hoje em dia, como estão habituadas a beber vinhos com caracteristicas mais "rudes" se desiludem com o BV. De qualquer maneira é um vinho com uma estrutura muito elegante que nos desilude, porque estamos a tentar comparar o que penso que não é comparável. A minha ligeira diferença sobre o que diz JGR está na análise entre o 99 e o 95. Também são, para mim, vinhos diferentes. O BV após a saída do 99 passou a ter uma estrutura mais forte, ainda que sem perder a finura e a nobreza que o caracterizam. Os BV até ao de 95 eram vinhos com menor graduação, 12º, o que necessáriamente os torna diferentes. No entanto ainda hoje, passados vinte ou mais anos, continuam a dar imenso prazer. Ó Luis Picado, depois de ler a sua análise deu-me vontade de beber cerveja. Será que o vinho é assim uma coisa tão dificil. Bom ano AJS

Nuno disse...

Caro gómez pallarès,
Não é decididamente um vinho para beber com frequência, por várias razões das quais sublinho o preço.
A minha garrafa custou 112€.
É um vinho para os momentos especiais!
Abraço,
Nuno

Nuno disse...

jgr,

Realmente o "sindroma Barca Velha" que deve ser equivalente ao "syndrome du chateaux" deve estar relacionada com a fasquia altíssima e pelo excesso de expectativa.

Por outro lado, a partir de determinado nível, deixa de ser possível fazer uma diferenciação por extracção, que é sempre mais fácil de identificar.

A diferenciação pela tal elegância e “finesse” é muito mais subtil e pode defraudar os nossos sentidos, caso não seja detectada. Daí o meu interesse pela prova cega, de tentar descobrir até que ponto é que esta diferenciação existe, ou melhor, até que ponto é que ela existe para mim. Caso não o consiga fazer, significa que fui atraído e puxado para uma ilusão.

Aceito este desafio sem qualquer pretensiosismo, apenas como mera curiosidade e brincadeira. Se acontecer como o jgr suspeita, provavelmente serei alvo de um gozo prolongado dos colegas de blog, dado que já lhes moí o juízo com o meu entusiasmo.

Caso não tenham reparado, estou aqui a lançar um repto para me fazer a mais uma "Barca Velha 1999" :)

Quanto às razões da Sogrape não se querer comparar podem ser diversas. Possivelmente é em si uma estratégia de diferenciação. Mas isso é algo que só a Sogrape pode saber ou responder saber, nós apenas poderemos conjunturar.
Admito que enquanto a opinião dominante for a de que o Barca Velha é um vinho de excelência, a Sogrape terá sempre pouco a ganhar em comparativos nacionais.

Bom ano e boas pingas,
Nuno

rui disse...

Caros,

Apresenta-se um dos que supostamente sofre de “Sindroma Barca Velha”. Espero que esta doença não seja de contágio fácil senão ainda acabamos um dia todos a gostar do mesmo. Sendo eu um pobre coitado que padece de tal doença, não consigo atingir os níveis de compreensão para determinados vinhos, que apenas alguns compreendem pois já ultrapassaram tal sindroma. Como diz o Nuno e bem, os franceses, também eles convictos da sua razão, devem chamar a esta doença o “Sindroma Grand Cru” e acusam meio-mundo, que deixou de beber os seus vinhos, de sofrer de tal enfermidade. Nós portugueses, devemos ter “aportuguesado” o termo.

A história está cheia de casos em que se cometeram erros crassos porque não foram discutidas as questões e simplesmente se aceitaram as verdades impostas por alguém. Uns, julgando-se superiores e convictos da razão, invés de perguntarem-se se podiam estar errados ou de expor razoavelmente os seu porquês, preferiam diminuir os outros chamando-lhes pobres coitados, maluquinhos que dizem uns disparates e não são para ser levados a sérios. Enfermos de sindromas e outras maleitas. A atitude, no mínimo, é deselegante. Esses, acredito que sofriam de “Pretensiosismo Compulsivo Agudo”.

Já provei o BV 99 por duas ocasiões. Esta última, no conforto de lar, com tempo e esperançoso de rectificar a desilusão anterior. Não aconteceu. Continuo desiludido. Devo continuar a tentar ultrapassar o designado “Sindroma Barca Velha”? Se continuar, assumo que o problema é meu. E se não for? Para ser coerente tenho que colocar tb o vinho em causa já que a minha pessoa é colocada em causa quer por mim, enquanto autocrítica, quer pelos outros a quem partilho as minhas opiniões. Com estas perguntas não afirmo que todos aqueles que acharam o vinho extraordinário estejam a mentir ou enganados. Pelo contrário. Se o acharam, então é porque foi verdade. Foi uma experiência verdadeira para quem a efectuou e isso é inabalável. Mas isto não implica que quem tenha considerado o vinho “nada de especial” esteja errado, pois a aplica-se o mesmo principio: também esta experiência é verdadeira. Ambos estão correctos e como tenho defendido aqui neste blog, diversas vezes, ninguém se deve sentir envergonhado por ter uma opinião desalinhada com o status quo. Por outro lado, e para ser coerente, também não se deve “marrar” contra o sistema só porque se gosta de “marrar”.


Penso que o facto da Casa Ferreirinha não enviar para painéis de prova cega o BV é uma estupidez e, posso me enganar, mas a longo prazo vais-lhe sair caro. Existem muito poucos produtos no mundo que adoptaram uma estratégia de enterrar a cabeça na areia e gritar “somos os melhores” e ainda estão no mercado. A inovação, o desejo de fazer melhor e necessidade de mudança provêm da competição e da comparação com os outros. Ao recusarem-se a fazê-lo, num mercado em que a profusão de novidades é grande, mas cedo ou mais tarde vão sofrer com isso (o próprio BV teve que mudar com este 99 e existem outros clássicos tb com alterações – é inevitável). Considero esta ideia uma estupidez por várias razões:
- Se é por medo dos vinhos potentes e cheios de fruta, não compreendo pois se o BV é tão elegante e sublime por contrapartida e por notória diferença este vinho sobressairia entre mais do mesmo. Mas ridículo será se outros produtores começarem a fazer uma lista de vinhos com os quais podem ir ou não ir a painel de prova por acharem que se enquadram num estilo aparte dos outros;
- Se é por medo que os críticos não apreciem convenientemente o vinho, não compreendo pois seriam os mesmo críticos da praça que se fartam de “bater” na malta que gosta de vinhos “bomba” e como tal deveriam ser os primeiros a aplaudir um vinho que lhes aparecesse no copo em contra-corrente. Mais, o João Afonso que fez a apresentação do vinho para a RV, e lhe deu 19, depois no seu guia anual de vinho voltou dar-lhe 19 às “cegas”. Aí está, uma prova de coerência crítica e a mostrar que estes não se deixam enganar. Portanto, não há que ter medo (não sou eu que vou fazer as provas cegas, estejam descansados);
- Não concordo com o argumento que deve ser apenas provado em comparação com vinhos do mesmo ano. Então mas os 19 valores que recebeu, neste momento, dos críticos valem alguma coisa ou são uma espécie de prémio de consolação? “Vamos dar uma medalhinha ao velhinho coitado, é verdade que chegou à meta atrás dos outros mas como se esforçou para cá chegar temos que lhe dar algum valor”. O vinho supostamente saiu no seu melhor, na altura que devia sair e que se deve beber. Ainda mais vantagem leva sobre os “abrutalhados” dos seus pares mais novos.


Termino assim este longo desabafo.
Um abraço,
RC

Anónimo disse...

Bien, amigo mío, pues felicidades por haber superado ya el "síndrome Barca Velha"! Aquí, en Cataluña, eso pasa sobre todo con los priorats de La Ermita de Álvaro Palacios. MI estreno y superación de ese síndrome (que va más allá de los 400 euros!!!), no fue tan placentero ni bonito como el tuyo.
Un abrazo,
Joan

Anónimo disse...

Realmente, com tamanhas dissertações torna-se mais fácil apreciar o Esteva... :-)
Bom, eu não sei se sofro desse tal síndroma (ou síndrome), porque já bebi duas vezes em situações diferentes e com resultados diferentes.
A primeira foi um de 85 no restaurante Isaura, que tem um dos melhores escanções cá do burgo, e que o serviu com todos os requisitos, num mês de Fevereiro a acompanhar uns bifes. Claro que a prova deve ter sido influenciada pela expectativa, mas ficámos literalmente sem palavras.
A segunda foi um de 91 no dia da final Portugal-Grécia do Euro-2004, ao ar livre, a acompanhar picanha grelhada. Era muita gente e havia duas garrafas que estavam demasiado quentes e que foi preciso arrefecer. Quando foram abertas deu um copo ou dois a cada pessoa e acabaram depressa. Ou seja, nenhuma sensação especial veio dali. Significa que o vinho não era nada de especial? Provavelmente significa é que não foram criadas as condições para que a prova fosse usufruída na sua plenitude.

João Barbosa disse...

Defrontar um Barca Velha pela primeira vez é uma aventura... parabéns, benvindo ao clube... agora dá-se umas paldinhas e diz-se: já és um homem ;)
Agora a sério: confesso que ainda não provei nenhum Barca Velha ou Ferreirinha Reserva desde que ele é feito na Quinta da Leda, pelo que devo considerar-me «virgem» de Barca Velha novamente.
Saudações

Anónimo disse...

O Barca Velha não é um vinho qualquer?
O local de concervação da garrafa é muito importante, tanto ao nivel de temperatura como de luz.
O tratamento, e operação de abertura da garrafa de um B V tambem é muiiito importante.
Já agora os vossos vinhos foram abertos de saca rolhas ou com tenas,(a fogo)?
Pergunto isto, porque já passei por muitos restaurantes que tem nas suas listas de vinhos, o Barca Velha e outros do mesmo patamar , mas, não estão preparados com equipamento para o servir dignamente como deve ser servido este suco dos deuses.

rui disse...

Caro VD, bem vindo ao nosso blog.

Penso que será unânime ente aqueles que já provaram o BV 1999 que não é preciso nenhuma tenaz em fogo para abrir a garrafa. Repare que é um vinho, apesar de tudo, recente. Não estamos a falar de 1899.

Aliás, este BV (não sei se os anteriores tb) tem no rótulo instruções precisas para ser bebido. Dois dias ao alto, decantado com 2/3 horas de antecedência e servido a 16/18º. Confesso que das duas vezes que o bebi não segui à risca este protoco.

"Ah ah, então foi disso!". Se calhar ...

Um abraço,
RC

Anónimo disse...

Ayer vi en Lavinia (tienda con sedes en Madrid y Barcerlona) Barca Velha del 1995 a 148 euros. ¿Es muy caro? ¿Es un precio habitual en Portugal?
Muchas gracias!
Joan
PS. Compré algún Lavradores para poder hablar de nuevo de vinos portugueses en mi blog. Tenho saudade!
Joan

rui disse...

Caro Joan,

esse preço está dentro do normal cá em Portugal. Até diria que está a um bom preço.

Um abraço,
RC

Anónimo disse...

Muchas gracias, Rui, Pues tenían un montón de botellas a ese precio. Pensé mucho en tu comentario y tu primera experiencia pero miré mi bolsillo, tras las fiestas, y dije "para otra ocasión"!!!
Saludos,
Joan

rui disse...

Caro Joan,

repara que a post foi feito pelo Nuno e não por mim. Ou seja, a experiência positiva foi dele e não minha. E o vinho provado foi o Barca Velha 1999 e não o 1995 que encontras-te na Lavinia. Do ano de 1995 eu nunca provei e não te posso dar a minha opinião mas é aceite entre quem já provou os dois anos diferentes que houve uma mudança de estilo neste mais recente. É um vinho de estilo mais "novo", se é que me faço entender.

Um abraço,
RC

Anónimo disse...

Sí, tienes razón: perdona, Nuno!!! En cualquier caso, lo cierto es que hay "un cambio de estilo" y que las vinificaciones de 1995, por ejemplo, pertenecen al estilo "antiguo". Sería estupendo tener la oportunidad, lo digo para un español que quiere entender más y mejor el vino portugués, tener dos botellas de los dos estilos y poder entender las diferencias, catando! Necesito 300 euros, vaya!!!
Gracias, Nuno, gracias, Rui!
Joan

rui disse...

Joan,

o problema é que neste momento não consegues perceber as diferenças de estilo porque o BV 1995 já saiu para o mercado há uns 4 anos e o BV 1999 saiu há 6 meses. Ou seja, o vinho já sofreu os efeitos do tempo em garrafa. Só quem o bebeu quando tinha acabado de sair, e ainda tenha presente na memória a prova, pode dizer-nos se realmente houve uma mudança de estilo para este novo que saiu.

Um abraço,
RC

Anónimo disse...

Sou um apreciador de vinhos, amador,e procuro provar vinhos nas condições mais ou menos ideiais, pelo que queria que me esclarecessem com uma duvida importante. Tenho um barca velha de 1983 e ao ler o livro de vinhos do João paulo Martins,fiquei sem saber se o devo decantar ou não, e se sim durante quanto tempo?
Abraço e bons vinhos.

Anónimo disse...

Bom, antes de mais, cumprimentos pelo excelente blog. O BV quanto a mim, parece-me de facto (perdoem-me a minha humilde opinião)um excelente vinho, mas aquém de todo o alarido criado em volta do mesmo, o que dizer de um Batuta(para mim o "must" dos vinhos dourienses), uma reserva Niepoort, ou de um Esteva?Um abraço a todos.

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