Os Vinhos na Blogosfera

O António Falcão desculpar-me-á com certeza o plágio: o título deste post reproduz exactamente o mesmo do seu artigo na Revista de Vinhos (Junho/2006) sobre os blogs existentes na internet dedicados ao vinho.

Além do vinhoacopo.blogspot.com, são alvo de mais 'aturada' atenção: Pingas no Copo, Copo de 3, Vinho da Casa, Saca a Rolha, Que Tal o Vinho, Lóbi do Vinho, Krónikas Vinícolas, Associação dos Jovens Amigos do Vinho e Gota e Pinga. Acho que todos nós que tentamos, da maneira que sabemos e podemos, promover o vinho na blogsfera, estamos de parabéns.

Tornou-se incontornável não escrever nas revistas da especialidade sobre esta comunidade que nos últimos meses vêm crescendo quer em quantidade quer em qualidade. Bem sei que o artigo em questão mais não faz do que explicar, em meia-dúzia de linhas, que os nossos blogs são páginas muito simples na internet feitas por pessoas que gostam muito de vinho e cujo visitante pode optar por deixar a sua opinião através de comentários. Bom, é um começo!

Nos telegráficos comentários efectuados a cada um dos blogs apresentados ‘calhou-nos’ este:”Por 5 bloggers: Ricardo, Rui, Nuno, Cristo e João. Textos desde Janeiro de 2006. Inclui algumas críticas a restaurantes. Notas de 0-5 ‘rolhas’. Poucas provas mas muita interacção”.

Não sei a opinião dos restantes membros deste blog, mas para mim esta descrição está factualmente imaculada. No entanto, eu já tinha terminado este post dois parágrafos a cima com um ponto de exclamação e não resisti a voltar ao teclado. A expressão “Poucas provas...” não me saía da cabeça.

Já aqui, nos comentários, anunciei timidamente que iríamos apresentar um histórico de vinhos bebidos e avaliados durante o 1º semestre deste ano. Aproveito a ocasião para anunciar que no inicio da próxima semana essa lista será publicada. Lembrei-me, entretanto, de um episódio da série “Yes, Minister”. Quem a conhece, sabe que o Ministro nunca conseguia levar a melhor sobre o seu Secretário-Vitalício. Nesse episódio, no entanto, descobriu que anunciar na televisão as medidas como facto consumado e responsabilizar o seu Secretário do feito era a solução. Obrigava-o a agir. Eu, sem tempo de antena televisiva, utilizo a internet.