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terça-feira, julho 04, 2006

Provas 2006/1º Semestre

Este post, enquanto eventual guia de provas, é uma perfeita inutilidade. As notas aqui apresentadas são tão subjectivas que podem levar ao engano do leitor que as utilize como referência para compras futuras.

Os vinhos e as notas apresentadas são assumidamente o reflexo da capacidade de prova e do gosto particular de cada um dos membros deste blog. Estes foram os vinhos que cada um quis e conseguiu beber neste período, não tendo havido qualquer intenção das provas serem temáticas, organizadas por preços ou representativas das várias regiões vinícolas portuguesas. Só são apresentados os vinhos para os quais nós considerámos ter havido condições de prova justas para os mesmos. A esmagadora maioria dos vinhos foram provados às refeições e em convívio. Uns vinhos foram decantados e outros não.

Esta divulgação deve ser encarada pelo leitor como uma partilha de consumidor para consumidor. Constitui um histórico de provas efectuadas por consumidores normais que apenas gostam muito de vinho.

As notas são apresentadas em número de rolhas (1-5) e seguem uma escala de GOSTO:

5 – Gostei Extraordinariamente. Quero beber muito mais.

4 – Gostei muito. Quero beber mais.

3 – Gostei. À falta de melhor bebe-se com agrado.

2 – Não gostei. Só volto a beber se não houver mais nada.

1 – Não gostei mesmo nada. Não me apetece voltar a beber.

Brancos e Rosés

Tintos

quadro1

quadro2

quadro3

Portos

quadro1

quadro2

Notas: RR - ricardo; RC - rui; NA - Nuno; CA - Cristo; JPD - João

32 comentário(s):

Anónimo disse...

E agora?

Cristo disse...

Oferecemos-lhe um copo de vinho de entre os listados neste post. Qual deseja experimentar?

Anónimo disse...

Mais tabelinhas ?

E notas de prova a sério para quando ?

E que tal deixar de palhaçada e falar do vinho como ele merece, em vez de farsantices de viagens a Bruxelas ou infantilidades como Vinho Espanhol faz mal aos Ombros.

Já pensaram que os vossos textos fazem mal à vista ?

Em que dias foram provados os vinhos ? Qual a validade de uma tabela destas para um consumidor ? É apenas para apresentarem vinhos provados, trabalho feito, que andam a beber as modas pois já disseram que não provam...

E que tal justificar perante os leitores, que já devem ser poucos, as notas atribuidas a cada um dos vinhos em vez de andar a oferecer copos de vinho virtual...

rui disse...

O amigo conjurado, mais uma vez, revela ser uma pessoa do mais fino recorte. Integra, honesta, tolerante, com valores morais elevados e personalidade sã. Um orgulho para qualquer mãe.

Apesar de termos pouco leitores, pelos vistos temos um a mais do que merecemos.

Um abraço,
RC

teste disse...

Caríssimo conjurado,

se tem ideias tão concretas sobre como deve ser um blog sobre vinhos, para quando a apresentação de um projecto real de sua autoria?

Se quiser blogs que apresentam notas de prova numa base quase diária, e que descrevem exaustivamente (e muito bem) essas mesmas provas, pode aproveitar os links que temos no nosso blog. Se já existe quem faça isso muito bem feito (os referidos blogs) para quê mais uns gajos a imitarem?

Resumindo, no nosso blog apenas vai encontrar inutilidades destas, as inutilidades que nos apetecer escrever, não somos, nem vamos ser, um blog que apenas descreve vinhos. Somos e vamos continuar a ser um blog de pessoas que gostam de vinho e que gostam de partilhar as suas ideias.

Se não é isso que está à procura, lamento mas é o que temos e não vamos mudar.

Cumprimentos.
RR

Anónimo disse...

Caros
Exercício notável esta tabela.
Agora o interesante era recuperar os textos que vós mesmos escrevestes sobre a discrepância de notas dos críticos.
Quem com ferro mata...
Boas provas e não liguem demasiado às provocações. Isto é suposto ser divertido, não?

VinhoDaCasa disse...

Não compreendo muito bem a ideia das tabelas... mas respeito-a!

Agora há lá notas dadas por vocês que são um pouco curiosas...

Qual é o vosso critério de avaliaçao?

VinhoDaCasa disse...

O conjurado apesar de Austero, não disse nenhuma mentira, parece-me...

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
teste disse...

Caríssimo jgr,

Confesso que esperava um comentário deste género.

Passo então a explicar, para quem só olhou para as tabelas:

As notas são apresentadas em número de rolhas (1-5) e seguem uma escala de GOSTO:
5 – Gostei Extraordinariamente. Quero beber muito mais.
4 – Gostei muito. Quero beber mais.
3 – Gostei. À falta de melhor bebe-se com agrado.
2 – Não gostei. Só volto a beber se não houver mais nada.
1 – Não gostei mesmo nada. Não me apetece voltar a beber.

As críticas feitas aos críticos, prendem-se com a avaliação da qualidade dos vinhos feita pelos mesmos. Ninguém aqui diz que, por exemplo, o Pêra Manca é um vinho com pouca qualidade, apenas se diz que nenhum de nós GOSTOU do vinho, é uma questão de estilo, tal como ficou bem claro (na minha opinião) no texto que antecede as tabelas, e que suponho, poucos terão lido. Parece-me por isso bem coerente.

Quanto às provocações, garanto-lhe que apenas as encaro como um estímulo para continuar a escrever aqui neste blog, temos muito gozo em partilhar o que nos vai na alma, enquanto isso acontecer vamos continuar a faze-lo, quer os leitores gostem ou não. Quando isto deixar de ser uma diversão, isto acaba, mas não me parece que essa opção esteja no horizonte.

Cumprimentos,
RR

Anónimo disse...

Caro conjurado,

Notas de prova a sério devem aparecer quando estes comparsas forem provadores a sério.

Dias de prova dos vinhos nem nos guias de vinhos dos profissionais que tenho visto.

Validade das tabelas: nenhuma, derivando do seu estatuto de provadores pouco sérios. Aliás a frase inicial do post foi já escrita neste blog há cerca de 5 meses atrás a propósito da discussão da discrepância de notas e de escalas entre publicações. Creio que a intenção deles seria suscitar debate, mas não aquele que você parece querer fazer.

Justificação detalhada das notas, tem sido feita, não de todas é certo, ao longo do semestre em outros posts. Além disso, não creio que a justificação de 5 bloggers diferentes em mais de 150 vinhos fosse viável.

Farsantice e infantilidade parece-me ser o desejo de que os outros façam aquilo que não queremos ou não somos capazes.

Nuno disse...

Recebemos com agrado a critica de quem discorda de nós (até porque também nós estamos habituados a esta dinâmica de discussão e discórdia).
Agora, provocações vagas e estéreis, não são, nem nunca serão alimentadas por nós.

rui disse...

Ainda não percebi se as pessoas têm problemas com as notas ou com o facto de estas estarem em formato tabela. Depois de algumas tentativas em diferentes formatos, este pareceu-nos o formato que ocupava menos espaço e mais legível. Podem comparar os gostos uns dos outros.

Escrevemos na introdução ao post que não somos profissionais e não temos “agenda”. Apresentámos a escala de gosto. Só colocámos os vinhos que considerámos que tinham tido condições para serem provados (ao nível dos copos e de temperatura). Não utilizamos qualquer método científico para provar o vinho. Não cheirámos o vinho um número específico de segundos depois de rodarmos o copo umas tantas vezes a uma velocidade X. O critério foi o do nosso GOSTO e aquilo que cada um pensa que um bom vinho deve ser. Uns gostam deles mais frutados, outros mais ácidos, outros mais diferentes.

Fico perplexo quando a este post os comentários seguem uma linha de ataque ao próprio blog e aos posts aqui efectuados quando nós nunca cobrámos nada a ninguém para ler o que aqui escrevemos. Nem obrigamos ninguém a ler. Sempre pensei que as perguntas fossem: “Gostaram desse vinho? Eu cá não gostei nada” ou “ “Não gostaram daquele outro? Porquê?”.

O JGR, levantou uma questão realmente interessante: porque é que não publicámos junto às classificações dadas as descrições das provas? Espaço, por um lado (se as tabelas com as notas já são grandes, imaginem o tamanho com as descrições), e por outro lado, somos apenas consumidores. Nem todos se sentem à vontade, nem se sentem com capacidade para descrever correctamente os aromas e os sabores encontrados num vinho. Para este tipo de actividade é preciso, muitas vezes, ter mais confiança e “lata” do que reais capacidades provadoras. A assertividade, por vezes, é que faz a diferença.

Não queremos ser um guia de compras (mais uma vez deixámos isso bem claro na introdução). No entanto, a pedido do JGR e para os poucos que nos lêem, e que estão interessados em discutir os vinhos e não as pessoas que fazem os blogs, prometo que ainda hoje se tiver tempo publicarei as minhas descrições de prova. Se vos der particular satisfação, podem assumir que tenho mais confiança do que palato.

Um abraço,
RC

p.s.(1) É curioso verificar que as tabelas foram publicadas na quarta feira e até ontem não tinha havido um único comentário. A partir do momento que se entrou em polémicas e confrontos pessoais o número de comentários disparou. Fico triste porque não é esse objectivo deste blog. Para este tipo de confrontos, este blog pode ser sobre vinhos ou outra coisa qualquer. Haverá sempre pessoas interessadas apenas em provocar.
p.s.(2) Caro tanino, como bem “apontou” a frase inicial já tinha sido escrita há cerca de 5 meses e, como também concordará, para sermos coerentes tínhamos que a introduzir neste post.

Anónimo disse...

Caro Rui,

Concordo e aliás foi por isso mesmo que a referi; coerência com o facto de não quererem ser "guias" de ninguém.

Anónimo disse...

Acho muito interessante a forma condensada como apresentam as classificações dos muitos vinhos que vocês beberam ao longo do ano.Interessante e útil.
Dito isto, que é o fundamental, gostaria de partilhar a estranheza que senti ao vêr um vintage da Fonseca classificado como "Não gostei mesmo nada. Não me apetece voltar a beber."
Quanto à classificação se ficar pelo gosto pessoal, não vos parece que é uma posição um pouco defensiva e redutora? Defensiva, porque a situação admite que eu um dia, devido a um conjunto de circunstâncias gostei muito de um vinho (nota 4) e pouco tempo depois não gostar desse vinho (2); redutora, porque alguém que gosta tanto de vinho como vocês demonstram pelo tempo que lhe dedicam e pelos conhecimentos que demonstram ter, terão "obrigação" de, mesmo não gostando nada de um vinho, apreciarem que está bem feito, sem defeitos e que tem condições para dar prazer a muitos outros apreciadores. Continuem que gosto de vos ler. Parabéns mais uma vez.

Cristo disse...

Caro jms, agradeço o seu comentário construtivo neste espaço de partilha de opiniões sobre o vinho.

Relativamente ao vinho que se refere creio ser o Fonseca Guimarães Vintage 1986 que classifiquei com nota de gosto (1). Na realidade comprei 2 garrafas deste Guimarães, há uns tempos atrás, porque tinha ouvido dizer bem deste vintage. Quando o comprei reparei que estava rotulado com uma medalha num concurso. Nesse mesmo dia não resisti e abri uma das garrafas. Foi uma decepção, pois não se encontrava em condições para beber. A rolha estava encharcada, a cor poderia ser normal para um vintage de 86, já tinha perdido a cor e aromas dos frutos vermelhos, agora a prova tinha sabores a frutos secos com rolha disfarçada. Não gostei. Bebi-o no dia seguinte e não sofreu grande evolução. Não gostei.

Passado 2 meses abri a 2ª garrafa, já de pé atrás ... Infelizmente foi a mesma experiência.

Se recuarmos 1 ano, temos o Fonseca Vintage 1985. Certamente dos melhores vintages que já bebi. Não está na listagem porque provei o ano passado, mas para mim é uma referência de um excelente vintage, e é do dia para a noite comparado ao Guimarães 86.

É claro que, como já foi debatido neste blog, o acondicionamento tem muito a haver com a qualidade do vinho quando o abrimos passados largos anos, e aconselho a quem está interessado em adquirir vinhos com idade a terem garantia de um bom acondicionamento.

Cristo disse...

Caro jms, relativamente às suas outras questões, aqui vai a minha opinião.

Defensiva:
Não acho porque só bebo vinho em condições adequadas (ausência de cheiros, temperatura correcta, copos adequados, ...). Isto para concluir que estou convencido que um vinho que provei à 1 mês atrás, voltarei a dar a mesma nota de gosto, hoje. (Eventualmente falharei num ou noutro porque estão por exemplo entre o 3 e o 4). Isto permite aos nossos leitores, identificarem-se com algum de nós em termos de linha de gosto, e usarem esse facto como referência.

Redutora:
Talvez. Mas se eu classificar o vinho A com 5, porque gosto realmente, e o vinho B com 5, porque apesar de não gostar, achar que está muito bem feito tecnicamente, os leitores que usem esta referência poderão ficar um pouco baralhados. Por isso a escala que introduzimos ser de gosto. Talvez futuramente, introduziremos uma outra escala - técnica. Mas penso que o importante é beber vinho que nos dê prazer, e é isso que tentamos transmitir através das tabelas agora publicadas.

Anónimo disse...

Cristo, se bem percebi o que se passou com o Fonseca Guimarães 86, estamos perante problemas com a rolha (a garrafa estava "babada" e se bem percebi, tinha uma ligeira "rolha"). Sou de opinião de vinhos ou garrafas com defeito não devem ser classificados. Nesses casos penso que, perante um defeito (não tendo nada a ver com gostos), a(s) garrafa(s) deve(m) ser devolvida(s).

João disse...

Concordo que talvez não devessemos incluir o Fonseca Guimarães 86, embora deixemos à opinião de cada um a decisão de publicar a nota.

Aliás, dias antes de lançarmos as notas de prova, bebemos todos um Niepoort Vintage 97 que aparentemente não estava em condições e não o incluimos nas tabelas.
Embora eu tenha guardado a garrafa e ao fim de 2 dias já tinha desaparecido o tal cheiro alcoólico e até apreciei o resto da garrafa com algum gosto.

Penso que quanto a escalas mais técnicas, deixamos para os profissionais das provas.

Vejo com agrado a participação neste post, penso que foi o post com mais comentários que aqui tivémos.

Um abraço a todos e viva as tabelinhas

JP

ps. Aguardem que mais tabelas virão.
Quem não gostar, tem sempre a escolha de não as ver!

Cristo disse...

Tenho dúvidas se estava estragado por causa da rolha, ou se era mesmo do vinho que evoluiu daquela forma. Porque apesar de uma estar molhada, a outra nem por isso. Como foram 2 garrafas, publiquei a minha nota.

Era bom que alguém que tivesse provado o Guimarães vintage 86 também publicasse aqui a sua opinião.

rui disse...

Caro JMS,

Reconheço que a tabela assim estampada, apenas com as rolhas, levanta algumas questões. Ninguém gostou do Pêra Manca. Porquê? Haverá outras pessoas que o adoram? Com certeza que sim. Afinal, ele vende-se. Nós não pretendemos ser um guia de compras. Existem vários no mercado. Discutíveis, como nós já aqui debatemos. Optámos por um conceito mais honesto com os leitores. Gostamos, não gostamos. Os vinhos aqui publicados todos têm qualidade. Alguns deles são os mais caros do nosso país. Ou seja, podem partir do pressuposto que todos os vinhos são bons (salvo algum problema com uma garrafa ou outra) e, como é óbvio, são passíveis de proporcionar prazer a beber a qualquer pessoa. Pareceu-nos redundante fazer aquilo que todos os outros fazem.

Se algum leitor estiver curioso com o facto de termos dado um rolha assim ou assado pergunte-nos. Ou se já tiver bebido um deste vinhos e tiver uma opinião diferente, então chegue-se à frente. Vamos discutir a diferença de opiniões como consumidores normais. Ambos os lados. Nós não somos super-provadores e com certeza desse lado existe muito boa gente que prova melhor do que nós.

O nosso objectivo é a partir de agora publicar as notas trimestralmente. Como iremos beber alguns vinhos já provados anteriormente as notas podem muito bem mudar. Como já foi discutido em posts anteriores, a prova só é válida no momento da mesma. O vinho já não o mesmo, a disposição e o ambiente mudam, etc. Isso é ainda mais verdade para consumidores normais como nós. Sabendo isso, nós iremos ter o cuidado de listar as notas de três em três meses e actualizadas, ao contrário dos guias profissionais que quando saem algumas notas já têm mais de 6 meses e algumas um ano.

Prometemos apenas ser honestos. Não daremos mais ou menos rolhas a um vinho só porque é da marca X ou porque não fica bem publicarmos aqui no blog que não gostámos desse vinho. Mais, como não temos receio de que nos apontem o dedo porque gostámos ou não gostámos daquele vinho, até publicamos as notas em tabelas com os nosso nomes lado a lado para poderem comparar os gostos de cada um. Não existe revista da especialidade que tenha essa coragem.

Um abraço,
RC

Anónimo disse...

Parabéns pela tabela. Como estamos aqui para comentar, não percebi o Niepoort Vintage 1997. Na minha opinião é um GRANDE Vintage.

João disse...

E continua a ser...

Mas este que provámos tinha a rolha toda ensopada.
Na prova só cheirava a alcoól, de tal forma que não se conseguia cheirar mais nada.

Eu bebi um Niepoort 97 há 3 meses atrás, e embora o cheiro e sabor alcoólico fosse intenso, era bastante agradável de beber, e foi um dos melhores vintage que bebi.

Na minha opinião, este já não estava nas melhores condições. Ainda tenho lá mais 2 garrafas, esperemos que as condições não sejam as mesmas.

avental disse...

Falta aqui a totalidade dos vinhos de referência do Dão, da Península de Setúbal, da Bairrada e de Alenquer, e é farta a prova de alentejanos em geral medíocres (exceptuam-se o Pêra Manca e o Quinta do Mouro, de cuja classificação não tenho que falar). O Douro parece-me bem, nos tintos e nos vintage. Honrou-se bem a melhor região vinícola e falou-se de mais da 5.ª, o Alentejo, na minha classificação de regiões produtoras de vinhos de qualidade´.

teste disse...

Caro Avental,

podia dizer que concordo com essa sua classificação de zonas produtoras em Portugal, mas depois era aqui massacrado e por isso não o vou fazer, mas fiquei com curiosidade em conhecer melhor essa sua classificação. Não quer partilhar connosco essa sua visão enófila do nosso Portugal?

Paulo Pacheco disse...

Ora bem.
Antes de mais e sem querer defender ninguem, acho que aqui o Vinho a Copo, foi bem explicito quando disseram no inicio:: É uma classificação do nosso(deles) GOSTO.
Acrescento eu ... NAQUELE momento.
O que é aqui de realçar é que quem dá estas notas se predispõe DESDE JÁ a altera-las ao longo do tempo... quanto a isso só posso dizer

ALELUIA !! ALGUEM INTELIGENTE A FAZER NOTAS DE VINHOS!!!

Que diabo... então andam os grandes "experts" todos para aí a afirmarem para guardarmos um ou dois, cinco ou seis, etc, anos porque o vinho vai ficar assim e cheirar a coisa e tal e mais não sei o quê... e depois? não há continuidade? Não se sabe se o vinho realmente chegou a "bom porto"? salvo raras exepções da Revista de vinhos, não há continuidade.Naõ há, mas devia haver! E o argumento que o vinho já não está há venda não é correcto, porque os grandes vinhos existem nas garrafeiras de quase todos os anos ... é só procurar.

_________---_______

No entanto... o JMS,toca num ponto fulcral.. e que o Vinho a Copo "poderia" (se lhes apeteçer) dar o braço a torçer.

Se o vinho é mau devido a mau acondicionamento, ou a defeito de vasilhame ou rolhagem, não deveria ser classificado.Se não, se simplesmente acham que o vinho é mau....
....
acho sinceramente que não deviam ser, digamos, tão negativos.
Se calhar poderiam começar a tabela em que o numero 1 diria respeito a : "beberei (apenas) se mo ofereçerem" ou algo do género.
O que provalvelmente corresponderia á verdade, mas é uma forma menos negativa de classificar o produto.
Uma garrafa de vinho não é uma garrafa de coca cola.
O vinho é muito mais que apenas vinho, não se esqueçam disso.

ABRAÇO e força com as tabelinhas que estão um espectáculo.

rui disse...

Caro Aventual,

Como referimos na introdução, nunca pretendemos fazer dos vinhos provados no período um painel representativo das regiões portuguesas. Se se quiser retirar alguma conclusão da lista apresentada, pode-se dizer que é representativa das regiões e do tipo de vinhos que hoje em dia nós procuramos, compramos e bebemos. Dito isto, se se quiser forçar a generalização, pode-se dizer que representam os vinhos que fazem “correr” os consumidores mais interessados na faixa etária dos 30-40 anos. Se se quiser ser redutor e provocador, pode-se dizer que são “apenas os vinhos da moda”.

Nunca fiz uma hierarquia das regiões em Portugal. Pelo menos, uma que chegasse ao 5º lugar. Só sei qual é a 1ª: Douro. É a que nós mais gostamos, logo é natural que seja a mais representada. Nós provamos/bebendo e não provamos/escrevendo. E se temos que pagar para provar é normal que compremos o que gostamos.

Segue a lista de vinhos do Alentejo que nós provámos:
Altas Quintas 2004
Borba (Ana Vieira Pinto) 2004
Cartuxa Reserva 2003
Conde D'Ervideira Reserva 2003
Esporão Alicante Bouschet 2003
Esporão Private Selection Garrafeira 2000
Esporão Reserva 2001
Esporão Touriga Nacional 2003
Francisco Nunes Garcia Reserva 2001
Incógnito 2003
João Portugal Ramos Syrah 2003
Malhadinha 2003
Marquês de Borba Reserva 2000
Outeiro da Águia Colheita Seleccionada 2003
Pera Manca 2001
Qt. do Mouro 2001
Terra de Zambujeiro 2002
Vale do Ancho 2003
Vale do Ancho 2001

Independentemente da nota que nós atribuímos, diga-me quais destes vinhos são à partida medíocres? A maior parte sãos os topos de gama das respectivas casas. Tirando 2 ou 3, o resto são vinhos que custam para cima de 10 euros e alguns custam mais de 20. Portanto, não consigo perceber esse seu “apontamento”. Excepto claro, se for assumidamente uma provocação para animar os comentários, tal como foi assumido o “apimentar” do seu discurso com a inclusão forçada do Alentejo na 5ª posição das regiões portuguesas. Estou certo?

Um abraço,
RC

rui disse...

Caro Paulo,

Nós também concordamos em não publicar notas de vinhos que se encontram em deficiente estado. Mas têm que estar visivelmente e facilmente identificáveis como garrafas em deficiente estado. Outra coisa é o mau acondicionamento, coisa que nós consumidores nem sempre controlamos.

Como não recebemos amostras de produtores e todos os vinhos foram comprados, estamos sujeitos a passar por aquilo que todos os consumidores normais, que compram os seus vinhos, passam. No momento da compra nem sempre sabemos por onde andaram os vinhos. Temos as mesmas expectativas, as mesmas surpresas e os mesmos desencantos no momento da abertura da garrafa.

Como já foi aqui referido, o Niepoort 1997 estava a verter na altura da abertura: caso inequívoco de garrafa em más condições, logo não publicámos a nota. Quanto ao Fonseca Gumaraes 1986, uma estava deficiente e a outra não: ambas apresentavam (para o Cristo) o mesmo perfil de prova, logo foi publicada. E ainda bem que o foi: mesmo que seja deficiente acondicionamento, a verdade é que as garrafas andam no mercado e é possível que outra pessoa as compre e tenha a mesma desilusão que o Cristo teve. Nem toda a gente recebe duas amostras de vinho bem acondicionado e, quando a primeira não agrada, manda abrir a segunda. Para o consumidor normal, a esmagadora maioria das vezes, o que conta é a 1ª impressão.

Nós não podemos partir do pressuposto que, cada vez que não gostamos de um vinho, a culpa foi do mau acondicionamento. Se assim fosse, não tínhamos notas abaixo das 3 rolhas. Isso sim, era cair no facilitísmo e na desculpabilização. As pessoas têm que compreender que uma coisa são as provas de ambiente e de amostras controladas feitas pelas revistas da especialidade e outra coisa é comprarem elas mesmo o vinho e provarem-no em suas casas. Vão perceber que são duas coisas completamente diferentes.


A questão do texto da escala será sempre controversa. Mesmo entre nós, nem sempre estivemos de acordo. De qq forma na minha opinião era importante vincar sem medo a nossa opinião e o nosso gosto, se não fazíamos como todos os outros que tem escalas enormes e depois os vinhos caem todos em meia dúzia de notas. A “vantagem” dessas escalas é que o vinho nunca fica abaixo da metade da escala (psicologicamente, positivo), logo nunca se ofende o produtor e continuam todos amigos. Nós optámos por não “arredondar os taninos mais aguçados” do texto da nossa escala de pontuação.

Um abraço,
RC

Paulo Pacheco disse...

Caro Rui.
Ok.
"it's your party!"
e quem não gostar ... fecha os olhos.

:)

Força

avental disse...

Caro Rui

Falo no geral, ainda que medíocre seja forte de mais, embora me quisesse referir às regiões ostracizadas, como a do Dão (salva-se o Vinha Paz), a da Bairrada (nenhum), a da Península de Setúbal que, pela complexidade dos seus vinhos, coloco acima do Alentejo, região que, tirando os de topo, dos quais só vi referidos o Pera Manca e o Vale do Ancho, são em geral vinhos demasiado fáceis e de que, talvez por isso mesmo, toda a gente gosta. Estou certo de que o popular é quase sempre inimigo do bom.

Quanto ao mais, provo, cato, escrevo notas de garrafeira, desço meia dúzia de degraus, abro uma porta e trago o vinho escolhido para o que vou comer, e aí ainda cheiro e provo o vinho.

Costumo dizer, e faço-o para meu reforço, que o vinho é o segundo melhor prazer do mundo, mas há que ser consciente desse e dos outros prazeres, para maior prazer ainda, atitude que estreitará o nosso leque de escolhas, ou seja, que nos tornará cada vez mais exigentes.

Ainda que tenha tentado intimidar-me com Se se quiser ser redutor e provocador, pode-se dizer que são “apenas os vinhos da moda”, dir-lhe-ei que há anos os vinhos médios do Alentejo - disse médios - estão imerecidamente na moda. Os muito bons e excelentes, esses não são moda porque são poucos aqueles que lhes tocam e os arranjam. Eu tenho estas duas graças.

Gostei de o ver dar a nota máxima ao Fonseca 2003 (não entendo o 5 no seu substituto Fonseca Guimarães), ao Batuta e ao Chryseia. E agora, reparando nas suas notas, vejo que correu quase todos os vinhos alentejanos à pedrada, alguns de forma bastante injusta. Mas há sempre uma rolha estragada...

Cumprimentos

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

caro amigo e com gosto que aqui no brasil descobri seu blog, gostei muito das suas avaliações e apesar de não ser este o intuito do blog usarei como referencia para futuras compras

parabens

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