Provas 2006/3º Trimestre
Este post, enquanto eventual guia de provas, é uma perfeita inutilidade. As notas aqui apresentadas são tão subjectivas que podem levar ao engano do leitor que as utilize como referência para compras futuras.
Os vinhos e as notas apresentadas são assumidamente o reflexo da capacidade de prova e do gosto particular de cada um dos membros deste blog. Estes foram os vinhos que cada um quis e conseguiu beber neste período, não tendo havido qualquer intenção das provas serem temáticas, organizadas por preços ou representativas das várias regiões vinícolas portuguesas. Só são apresentados os vinhos para os quais nós considerámos ter havido condições de prova justas para os mesmos. A esmagadora maioria dos vinhos foram provados às refeições e em convívio. Uns vinhos foram decantados e outros não.
Esta divulgação deve ser encarada pelo leitor como uma partilha de consumidor para consumidor. Constitui um histórico de provas efectuadas por consumidores normais que apenas gostam muito de vinho.
As notas são apresentadas em número de rolhas (1-5) e seguem uma escala de GOSTO:
5 – Gostei Extraordinariamente. Quero beber muito mais.
4 – Gostei muito. Quero beber mais.
3 – Gostei. Há falta de melhor bebe-se com agrado.
2 – Não gostei. Só volto a beber se não houver mais nada.
1 – Não gostei mesmo nada. Não me apetece voltar a beber.
A partir da nota 3 foi criada a meia-rolha de modo a diferenciar determinados vinhos. Como não tememos a comparação, criámos um sistema de cores que permite ficar a saber a evolução das notas de prova agora reproduzidas em relação a provas publicadas anteriormente. Assim, verde (subiu), cinzento (manteve-se), amarelo (desceu).
Brancos e Rosés
Nota: RR – Ricardo; RC – Rui; NA – Nuno; CA – Cristo; JPD - João
Tintos
Quadro 1
Quadro 2
Quadro 3 - Vinhos estrangeiros
Nota: RR – Ricardo; RC – Rui; NA – Nuno; CA – Cristo; JPD - João
Portos
Nota: RR – Ricardo; RC – Rui; NA – Nuno; CA – Cristo; JPD - João
Madeira
Nota: RR – Ricardo; RC – Rui; NA – Nuno; CA – Cristo; JPD - João
2 comentário(s):
Caro Rui,
Parabéns e obrigado por partilharem com a comunidade que vos segue as apreciações e valorações dos vinhos que vão provando.
Apetece-me acrescentar que uma prova de vinhos organoléptica é, por definição, sempre subjectiva. Os critérios que cada um aplica para classificar (ainda que de forma qualitativa) é que deverão ser o mais rigorosos e objectivos possível de modo a que posso ser reproduzidos nas diversas circunstâncias. Não ficou claro para mim que a prova dos vinhos tenham sido feitas exclusivamente com a comida ou também com comida; é que no primeiro caso, imho, estaremos não só a classificar o vinho como também a comida com que emparceira.
Nota final 4 rolhas :-)
Caro JMS,
tens razão: certos vinhos podem ser influenciados pela comida-parceira. Sempre assumimos que não nos pomos sozinhos numa sala especial a provar vinhos de catadupa. De qq maneira antes de começarmos a comer, provamos o vinho e posteriormente avaliamos a combinação com a comida. Umas vezes resulta melhor do que outras. Se conseguimos distanciar-nos dessa influência gastronómica na prova? Provavelmente, não.
Mais, também refiro que os vinhos são provados em convívio. Ou seja, raramente bebo sozinho (penso que acontece o mesmo com o resto dos membros do blog). Não concebo a prova sem amigos, sem o carácter "social" do vinho. Se conseguimos distanciar-nos dessa influência "social" na prova? Provavelmente, não.
Nós tentamos ser honestos com os leitores. Não escondemos nada. Daí assinaláramos as diferenças de notas quando as há. Assumimos que em momentos diferentes podemos dar notas diferentes. Como as notas traduzem prazer (gosto), assumimos que em momentos diferentes o mesmo vinho pode-nos dar-nos uma sensação diferente: quer porque o vinho evolui (para melhor ou para pior), quer porque os factores subjectivos que influenciam a prova (comida, social, provador, ambiente, etc) não são com certeza os mesmos.
Um abraço,
RC
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